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Inovação

4 min de leitura

SXSW 2024 e Brasil: O que de fato para de pé?

Dilma Campos, CEO da Nossa Praia e B&P Partners, trará informações do SXSW e, ao lado de Ligia Mello, produzirá diferentes pesquisas para compreender qual o impacto destas perspectivas apresentadas no cenário brasileiro

Colunista Dilma Campos

Dilma Campos

09 de Março

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Artigo SXSW 2024 e Brasil: O que de fato para de pé?

Hoje começa o SXSW (South by Southwest) e escrevo esse artigo de Austin, no Texas.

Como novata de primeira viagem em um dos maiores Festivais de Inovação do mundo, que recebe anualmente mais de 200 mil pessoas, chego com um olhar renovado para as centenas de palestras divididas em 24 trilhas de conteúdo. Entre tendências de tecnologia e mudanças de comportamento para o futuro, o Festival é, na minha visão, um espaço de discussões sobre temas relevantes da sociedade.

Só que o que interessa de fato pra gente é saber como todos esses temas e novidades impactam a vida de nós, brasileiros. O que, de fato, para de pé quando trazido para nossa realidade?

Pra responder essa pergunta, resolvi convidar uma super parceira da Nossa Praia, a Ligia Mello, sócia e CSO da Hibou, especializada em pesquisas e insights para grandes marcas, para fazer essa cobertura a quatro mãos.

Eu, de ‘radar ligado’ aqui em Austin, coletando os assuntos e tendências mais comentados, e ela investigando se essa transformação de fato aterrissa ou não na vida dos brasileiros e na relação das marcas com o consumidor local.

A dinâmica vai funcionar da seguinte forma: diariamente, vou compartilhar com ela os conteúdos de interesse e, por meio de um painel digital, a Hibou vai coletar a opinião de, em média, 800-1.200 brasileiros acima de 18 anos, de todas as classes sociais e gêneros, pra que a gente possa entender o que é de fato aderente ao nosso jeito de ser.

Aqui importa não só o quê mas o quando, ou seja, o movimento pode até fazer sentido para os brasileiros, por exemplo, mas não no momento atual.

Nos próximos textos, vamos iniciar a divulgação dessa análise de tendências, que vai unir pesquisas e insights. Ao final da jornada, teremos um playbook completo com todos os levantamentos e insights gerados.

Entre as primeiras apostas de conteúdos e tendências que vão acontecer aqui no SXSW destaco:

  • “Fusão Mente-Máquina: Sete tendências futuras em um mundo de trabalho pós-IA”. Essa palestra da Sandy Carter, que já foi vice-presidente da AWS e General Manager na IBM, e hoje é COO da Unstoppable Domains, promete trazer insights de como será nosso trabalho em um mundo impactado pela inteligência artificial. Sandy é uma entusiasta da equidade de gênero e fundou a Women of Web 3, uma comunidade que estimula mulheres a utilizar os recursos da Web3.

  • Gênero Reimaginado: As corporações estão preparadas?” vai trazer uma discussão valiosa sobre os vieses e as barreiras que ainda dificultam a inclusão e a diversidade de gênero nas empresas. Gina Chua, editora executiva da startup Semafor, e Lanaya Irvin, CEO da consultoria de diversidade Coqual, prometem tocar o dedo na ferida de um tema (ainda) delicado em muitas organizações e contar histórias pessoais de mulheres e pessoas transgênero nesses ambientes. Elas também irão trazer insights de como as empresas podem ter uma abordagem mais inclusiva e acolhedora.

  • The HistoryMakers: Documentation, Storytelling and Black AI” é o maior repositório digital da experiência preta. O serviço reúne milhares de conteúdos em vídeo de pessoas afro-americanas que, além de ser um repositório vivo de suas histórias, carreiras e comunidades, servem para o treinamento inclusivo da inteligência artificial.

E, falando em inteligência artificial, a palestra de Dr. Joy Buolamwini, fundadora da Algorithmic Justice League, especializada em inteligência artificial e autora do best-seller "Unmasking AI: My Mission to Protect What Is Human in a World of Machines" é outra aposta importante.

Dr. Joy conduziu uma pesquisa no MIT sobre tecnologias de reconhecimento de face baseadas em IA que não identificavam corretamente o rosto de pessoas pretas, especialmente o de mulheres pretas, causando grandes danos morais e pessoais a elas. O que é preciso fazer para que coisas como essas não aconteçam mais?

  • O futuro da mobilidade nas cidades passa por carros elétricos e modelos autônomos, que reduzem o impacto no meio ambiente. Isso já é realidade para o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, e o prefeito de Austin, Kirk Watson, que vão bater um papo sobre soluções mais sustentáveis no trânsito. Aliás, carros autônomos já circulam livremente aqui em Austin.

Web 3, carros autônomos nas ruas das cidades brasileiras, repositório de conteúdo com pessoas diversas no Brasil, mecanismos para eliminar os vieses na identidade de gênero e de raça: o quão perto essas e outras discussões estão da realidade brasileira? Me acompanhe aqui para conhecer, em primeira mão, nossos resultados exclusivos!

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Colunista

Colunista Dilma Campos

Dilma Campos

CEO e Partner da Nossa Praia e Head de ESG da BPartners.co Conselheira da Universidade São Judas, 99 jobs, Ampro – Associação de Marketing Promocional, São Paulo Companhia de Dança e Solum Capital.

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