fb-embed

Liderança

2 min de leitura

Quem liga para os “nem-nem”?

Com milhões de jovens que não estudam e nem trabalham, os nem-nem, lideranças e empresas precisam criar oportunidades, experiências e estímulos para uma geração paralisada e sem perspectiva de futuro próximo

Colunista Elisa Rosenthal

Elisa Rosenthal

18 de Janeiro

Compartilhar:
Artigo Quem liga para os “nem-nem”?

O ano começou com mais de 12 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, segundo a consultoria IDados. Em efeito comparativo, essa juventude que tem entre 18 e 29 anos representa uma população maior que a da Bélgica e significa 30% dos jovens dessa faixa etária no Brasil.

Para termos uma ideia, num período de seis anos, de 2012 a 2018, o número de “nem-nem” aumentou em 1 milhão no País, saindo de 10 milhões de jovens para 11 milhões. Este foi o mesmo volume de crescimento de 2018 até agora, ou seja, em três anos.

Muito além da ineficiência para o Estado, este dado alarmante evoca desesperança.

Geração paralisada, sem experiência e oportunidades

No final do ano passado, o publicitário e criador da N Ideas, Nizan Guanaes publicou um texto sobre a crise de esperança que vivemos e como ele desejava uma desesperança e um "desassossego" a todos nós.

O artigo provoca ainda mais quando coloca a indignação como um combustível, uma energia que nos mantém vivos e dispostos a querer mudar e fazer algo, pela falta da esperança de quem alguém o faça.

Um dos principais motivos do aumento dessa geração paralisada, segundo o levantamento da consultoria, é que a empregabilidade está atrelada à experiência prévia e, sem esta, os “nem-nem” continuam sem oportunidades.

Nem-nem: caminhos diante da inércia

Seja por falta de abrir novas oportunidades para o ganho de experiência, seja por não oferecer o combustível necessário para promover uma “indignação” que convoque ao primeiro passo: o que falta para que uma faísca de vontade de trabalhar e/ou estudar surja numa juventude que possa estar indignada? Existe uma inércia que precisa ser quebrada e ela passa pelas lideranças das empresas.

Como explica o autor americano de best-sellers Simon Sinek, exercer a liderança é sobre enxergar um futuro possível e construir o caminho necessário e possível para atingi-lo.

Clamor por liderança

Cabe também aos que exercem posições de liderança o movimento extra necessário para que essa sensação de paralisia possa transmutar, movimentando os jovens e promovendo a esperança, que é de todos nós.

Gostou do artigo da Elisa Tawil? Saiba mais sobre os desafios do mercado de trabalho, gestão e liderança assinando gratuitamente nossas newsletters e ouvindo nossos podcasts na sua plataforma de streaming favorita.

Compartilhar:

Autoria

Colunista Elisa Rosenthal

Elisa Rosenthal

Elisa Rosenthal é a diretora presidente do Instituto Mulheres do Imobiliário. LinkedIn Top Voices, TEDx Speaker, produz e apresenta o podcast Vieses Femininos. Autora de Proprietárias: A ascensão da liderança feminina no setor imobiliário.

Artigos relacionados

Imagem de capa Qual a forma mais eficaz de gerar conexão entre as gerações dentro da sua empresa?

Liderança

20 Maio | 2024

Qual a forma mais eficaz de gerar conexão entre as gerações dentro da sua empresa?

Afim de tentar criar uma conexão entre gerações, um evento corporativo também pode ser oportunidade de construir este elo entre colaboradores e é isso que Alexandre Cunha e Gustavo Ayres contam para nós neste relato.

Gustavo Ayres e Alexandre Cunha

3 min de leitura

Imagem de capa Inovação, gestão humanizada e desenvolvimento sustentável: pilares para o futuro empresarial

Liderança

16 Maio | 2024

Inovação, gestão humanizada e desenvolvimento sustentável: pilares para o futuro empresarial

Como é possível garantir a sustentabilidade empresarial? Conheça-o pelo caminho da inovação, gestão de equipes e desenvolvimento sustentável.

André Maciel (Ou Gabiru)

4 min de leitura