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Diversidade
26 Junho | 2024
"Não permita que te prendam nem se aprisione no mundo da anormalidade", destaca Advisor da CAF em entrevista com Djalma Scartezini, colunista da HSM Management
10 min de leitura
Neste mês em que se comemora o orgulho LGBTI+, foi divulgado o resultado da primeira pesquisa “Melhores Lugares para Pessoas LGBTI+ Trabalharem no Brasil”, do programa Equidade BR 2022. Ao todo, 38 empresas foram reconhecidas (veja a lista ao final deste texto) por promover um ambiente de trabalho de excelência para essas pessoas.
A iniciativa partiu da Human Rights Campaing (HRC), a qual aplica o Corporate Equity Index (CEI) desde 2002 nos Estados Unidos. No Brasil, a HRC estreia com as parcerias do Instituto Mais Diversidade e do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.
O índice de equidade corporativa considera cinco critérios das empresas que participam da pesquisa: 1) Políticas e documentações formais de não discriminação. 2) Governança em diversidade e inclusão e protagonismo das pessoas LGBTI+ empregadas, 3) Educação para a diversidade LGBTI+. 4) Compromissos públicos. 5) Monitoramento da inclusão LGBTI+.
A iniciativa tem o objetivo de divulgar somente as empresas que obtiveram a nota máxima na pesquisa, sem expor negativamente aquelas que ainda têm pontos a melhorar. Afinal, como sabemos, muitas ainda estão no início de suas jornadas inclusivas, como disse Ricardo Sales, CEO e sócio-fundador da Mais Diversidade. Segundo Reinaldo Bulgarelli, secretário-executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, a pesquisa tem uma grande importância para o mercado, por medir como estão as ações corporativas em inclusão das pessoas LGBTQI+.
Por conta disso, ele diz que a expectativa é grande para que mais empresas participem do programa em 2023. “Porque ajuda a empresa a fazer um diagnóstico das práticas que tem realizado”, destaca Bulgarelli, por ter acesso às pontuações obtidas em cada critério considerado.
Por outro lado, dá visibilidade para a sociedade de “que essas empresas estão atuando nesse tema”, completa. Além disso, contribui para gerar o sentimento de pertencimento entre os profissionais nas empresas independentemente de seu sexo biológico, identidade de gênero ou orientação sexual.
Das 60 empresas participantes (80% sediadas no estado de São Paulo e 12% no Rio de Janeiro), as 38 reconhecidas por suas práticas e cultura organizacional inclusivas obtiveram na pesquisa a nota máxima de 100. Foram estas (a ordem é alfabética) e podem servir de exemplo para todo o mercado corporativo brasileir:
No relatório final do programa Equidade BR 2022, Jay Brown, vice-presidente sênior de programas, pesquisa e treinamento da Human Rights Campaign Foundation, escreveu, sobre as 38 certificadas entre as 60 participantes: “Isso reflete o incrível compromisso com a inclusão dentro da comunidade empresarial brasileira e é apenas um ponto de partida para todo o progresso que estamos ansiosos para fazer na adoção de políticas vitais para os colaboradores(as) LGBTI+. Estamos entusiasmados com o caminho que temos pela frente”.
NOTA DOS EDITORES: São usadas várias siglas para designar o movimento: LGBT, LGBT+, LGBTQIA+, LGBTQIAPN+. Há muitas discussões a respeito. HSM Management optou por padronizar como LGBTI+, seguindo o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, a entidade mais influente desse movimento no meio corporativo.
Sandra Regina da Silva é colaboradora de HSM Management.
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