fb-embed

Transformação Digital

3 min de leitura

Transformação digital: a linha de frente da inovação empresarial

A transformação digital já deixou de ser tendência, agora é a corrente principal das organizações. As empresas que adotam essa evolução, que colocam seus clientes e colaboradores no centro das estratégias, estão bem posicionadas para liderar o futuro dos negócios

Wilian Domingues

30 de Outubro

Compartilhar:
Artigo Transformação digital: a linha de frente da inovação empresarial

Todo mundo já está cansado de ler coisas sobre transformação digital. Eu também estou, mas não posso deixar de reparar no movimento da corrente desse oceano.

A transformação digital deixou de ser uma simples tendência para se tornar a corrente principal do mundo dos negócios. Semelhante a um surfista que observa e se adapta às ondas, as empresas devem aprender a navegar neste mar em constante evolução.

Não sou surfista, mas aprendi a analisar algumas ondas que estão chegando e estou me equilibrando da melhor forma possível para surfar a nova onda de transformação digital e dos negócios.

Em meio à agitação do nosso mundo hiperconectado, surge uma nova forma de entender a transformação digital, não como uma sequência de etapas, mas como um contínuo.

Algumas empresas já têm a transformação digital como parte integrante de sua sustentação. Para algumas delas, a transformação digital nem aparece mais no quadrante de inovação ou investimentos em pesquisas.

Muitas dessas empresas estão incrementando seus sistemas computacionais para que seu valor de mercado seja percebido de forma diferente. Querem mostrar para o mercado que conseguem pivotar seus negócios, digitalizar e com isso aumentar seu valor de mercado.

Sobre os clientes, as empresas tentam imaginar que cada cliente é como um universo único, com suas próprias constelações e leis da física. Aprendem a observar os clientes de perto e não de longe. Um exemplo disso é uma empresa que revolucionou a experiência do cliente no uso da realidade aumentada, enquanto outra se adaptou mudando de um produto físico para soluções digitais que transformam processos inteiros.

Muitas dessas empresas desistiram de procurar no mercado um grande talento digital. Decidiram analisar com mais profundidade seus colaboradores e criar times que provoquem a inovação, sempre de um jeito simples de se fazer. Alguns negócios, por exemplo, convidaram sua base de usuários para cocriar produtos ou serviços, proporcionando uma plataforma onde ideias pudessem ser apresentadas e votadas pela comunidade.

Um comentário pertinente é que fazer simples é mil vezes mais difícil do que fazer complexo.

Sobre os resultados operacionais e financeiros, as empresas que surfam o digital entenderam que o crescimento não é uma linha reta, mas uma elasticidade que se adapta e se expande. Elas perceberam que a adesão a tecnologias flexíveis é fundamental para gerar essa adaptabilidade. Fugiram há tempos de sistemas monolíticos.

A colaboração em eventos de brainstorming e competições de programação proporcionou acesso à informação aos colaboradores e permitiu que eles pudessem contribuir com soluções inovadoras para, em muitos casos, problemas complexos.

Na maioria delas, os executivos também estão participando ativamente, primeiro estudando as novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), para conseguir fazer um elo entre a estratégia da empresa, visão de longo prazo e o quanto eles devem provocar os líderes de TI nesse sentido.

Se formos falar de dados, muitas aproveitaram momentos de crise para acelerar a digitalização. Saíram mais fortes com bases de dados capazes de analisar o comportamento de seus clientes. Mantiveram seus sistemas de business intelligence atuantes para decisões mais operacionais, e os novos modelos de dados estão sendo usados por algoritmos para prever demandas, vendas e comportamento.

A transformação digital é agora a linha de frente da inovação empresarial. É uma jornada contínua de adaptação, aprendizado e crescimento. As empresas que abraçam essa evolução, que colocam seus clientes e colaboradores no centro de suas estratégias, estão bem posicionadas para liderar o futuro dos negócios. Simplicidade é audácia. Flexibilidade é força.

Compartilhar:

Autoria

Wilian Domingues

Wilian Domingues é CIO da Paschoalotto.

Artigos relacionados

Imagem de capa Inteligência artificial no trabalho: estratégia ou desespero?

ESG

19 Julho | 2024

Inteligência artificial no trabalho: estratégia ou desespero?

A inteligência artificial (IA) está no centro de uma das maiores revoluções tecnológicas da nossa era, transformando indústrias e redefinindo modelos de negócios. No entanto, é crucial perguntar: a sua estratégia de IA é um movimento desesperado para agradar o mercado ou uma abordagem estruturada, com métricas claras e foco em resultados concretos?

Marcelo Murilo

13 min de leitura

Imagem de capa AI Agents e a personalização do comércio eletrônico

Transformação Digital

14 Julho | 2024

AI Agents e a personalização do comércio eletrônico

Explorando como os AI Agents estão transformando a experiência de compra digital com personalização e automação em escala, inspirados nas interações de atendimento ao cliente no mundo físico.

William Colen

4 min de leitura

Imagem de capa A importância da análise de dados na experiência do cliente

Gestão de pessoas

15 Junho | 2024

A importância da análise de dados na experiência do cliente

A personalização é a chave para conquistar clientes e impulsionar negócios e a fidelização depende de uma interação fluida e personalizada, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Rodrigo Antunes

2 min de leitura

Imagem de capa Como o ChatGPT-4o pode impactar o setor de recursos humanos?

Gestão de pessoas

06 Junho | 2024

Como o ChatGPT-4o pode impactar o setor de recursos humanos?

Já compreendeu como a IA está transformando o recrutamento, treinamento, gestão de desempenho e comunicação interna? Personalização e equidade já são possíveis e há desafios de privacidade e transparência que iremos enfrentar.

Samir Iásbeck

3 min de leitura