
Liderança
09 Novembro | 2023
Autoconhecimento para liderar: a diferença entre o estar e ser um grande líder
3 min de leitura
A velha máxima: “quem não é visto, não é lembrado” remete à importância de fazer-se visível, e, portanto, não cair em esquecimento ou mesmo perder seu espaço para outros. Diferentes marcas e produtos fortes e consolidados investem incessantemente em ações que ajudam a manter sua já alta familiaridade juntos aos clientes e/ou consumidores, convertendo consideração e desejo em efetiva compra ou consumo.
Quando falamos de marca empregadora, como aplicar estratégias para se tornar relevante e entrar para a liga das empresas dos sonhos?
Além de tornar os esforços de atração e contratação mais simples, uma marca empregadora forte contribui diretamente para o engajamento dos atuais talentos. O cada-vez-mais-debatido “employer branding” é uma excelente oportunidade de atuar de forma multidisciplinar, pois se inspira em marketing, navega forte pelas ondas da tecnologia, e se espelha totalmente na estratégia de negócio, para finalmente culminar em uma fascinante disciplina liderada por RH.
Para quem quer começar e não sabe como, sugiro atenção aos quatro passos a seguir.
Uma primeira dica é examinar de forma profunda a identidade da empresa. Uma boa forma de fazer isso é verificar dados das pesquisas de engajamento, se existirem. Outra maneira é realizando entrevistas e/ou grupos focais, com públicos bem diversos, de maneira a tirar uma foto completa sobre:
Os aspectos culturais: como explicam a empresa, o ambiente de trabalho.
A experiência de quem trabalha ali: porque escolheram a empresa e o que mantém as pessoas conectada a ela.
Os atributos que diferenciam a empresa: o que as pessoas acham incrível e aquilo que precisa melhorar.
Realizando este diagnóstico, pode-se organizar as descobertas em drivers de atratividade, que a Universum Global organiza em quatro grandes categorias: reputação e imagem, pessoas e cultura, remuneração e benefícios, conteúdo e características do trabalho. Cada categoria desta agrupa uma lista de atributos.
O passo seguinte é definir uma estratégia de comunicação clara: conteúdo, mensagens, formatos, canais, frequência, identidade visual. Você pode começar aos poucos e ir expandindo, porém defina já desde o início como o fará. Vale aqui unir forças com a área de marketing e comunicação, o que costuma dar bastante certo.
Em seguida, identifique seu público-alvo: defina bem com quem você deseja se comunicar sobre sua marca empregadora. Mirar em todos é pouco eficaz e produzirá baixo retorno. Dividir e conquistar costuma funcionar muito melhor neste passo.
Identifique sua “dor”, entenda que tipo de perfis costumam demandar muitos esforços de atração. Podem ser, por exemplo, vagas demoradas ou difíceis de encontrar, ou mesmo posições que têm alto volume e requerem uma atuação constante de recrutamento e seleção. Escolha suas batalhas e, sem dúvida, terá resultados mais interessantes!
Finalmente, cuide bem das suas pessoas e as valorize na sua estratégia de EB. De nada adianta ter ações que causam encantamento a quem te vê de fora se as pessoas que estão hoje experimentando seu ambiente de trabalho estão descontentes.
Portanto, olhe sempre para dentro, garanta que a experiência do funcionário corrobore a experiência do candidato. Valorize os talentos internos contando suas histórias, envolva-os em sua estratégia de EB a todo momento.
Prepare-os para serem seus embaixadores e dê a eles um papel protagonista no seu plano: tanto colaboradores como lideranças. Juntos, pode-se ir mais longe e com muito mais agilidade.
Graduada em psicologia, com carreira formada em grandes empresas, como Johnson&Johnson e Phillips. Na área de gestão de pessoas, Arraes atuou focada também em estratégia de pessoas, crescimento e desenvolvimento de equipe.
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