![Imagem de capa A nova “velha” liderança](https://images.ctfassets.net/ucp6tw9r5u7d/5BByqFrjEKc1jkoCZCuFsv/ccab6881770c1d284a356922fd67721f/O_poder_do_sil__ncio_na_comunica____o_da_lideran__a.jpg)
Gestão de pessoas
25 Julho | 2024
A nova “velha” liderança
5 min de leitura
Liderança
2 min de leitura
Se faltava algo para dar uma virada no seu jeito de liderar, essa “pausa” nas interações sociais pode ajudar você a criar novos hábitos.
Viviane Mansi
02 de Junho
Às vezes a gente sabe que precisa mudar, mas não acha o jeito de (re)começar. Se esse é o seu caso, a pandemia dá uma força.
Parece que tudo está tentando encontrar um novo lugar. E que tal aproveitar a força do momento para melhorar hábitos de liderança? Tem coisas que vão permanecer.
Um novo hábito, iniciado agora, pode ser marcante para você e para a equipe.
Você já se fez essa pergunta? Palavras constroem mundos. Quando a gente consegue criar repertório para construir alguma coisa, ela começa a acontecer.
Quanto mais a gente fala dos problemas, mais mergulha neles. Quanto mais a gente reflete, arquiteta, imagina algo melhor, isso vai ganhando forma.
Talvez a gente não tenha dados suficientes para construir isso sozinho. Que tal então perguntar para a sua equipe? Pode ser transformador.
O cansaço chegou? Você chega ao final do dia sentindo ansiedade e, ao mesmo tempo, um cansaço e uma frustração enorme? Será que não está centralizando muito as coisas? Divida com a equipe.
O aprendizado “on the job” é importante para as pessoas serem cada vez melhores. Quando a gente nega isso para a equipe, a gente acaba prejudicando a nós mesmos e aos outros.
Isso se torna um círculo vicioso. Em vez disso delegue, dê tempo, compartilhe o que você espera como resultado (não, não é óbvio), dê suporte. Saiu diferente do que imaginou? Dê feedback e deixe a pessoa melhorar. Todo mundo melhora quando tem suporte.
Deu um friozinho na barriga, né? Ninguém sai de casa todo dia para errar. Dá um sentimento amargo quando a gente recebe o resultado da pesquisa de clima e não era como a gente queria.
Um sentimento de derrota. Mas olha só – um time forte pode passar muito tempo online sentindo a presença física das pessoas. Vivi isso duas vezes. Uma delas com meus colegas de faculdade, pois mantemos contato diário em um grupo de Whatsapp. A gente ajuda uns aos outros.
Alguns eu não vejo pessoalmente há 20 anos. Mas eu sou capaz de lembrar o cheiro do perfume deles. O outro é um time de uma empresa em que eu trabalhei.
Faz tempo que a gente não trabalha junto todo dia, mas é como se tivesse sido ontem. Tenho pensado com frequência sobre o dia em que nos encontraremos e celebraremos juntos.
Memória afetiva não tem referência temporal. É um kairós, em vez de ser um chronos. Demonstre para as pessoas que você se importa*. Pergunte delas.
Dê suporte emocional - a gente nunca esquece disso. Dar suporte emocional é um passo muito, muito importante para estabelecer laços fortes de confiança.
Por onde começar? Por onde você quiser. Liderança é técnica, mas também é arte.
#vaicomtudo, mas #vaicomamor.
(*) Se você não se importa, a gente precisa levar um papo muito sério.
Viviane Mansi
Viviane Mansi é executiva, conselheira e professora. Está atualmente na Diageo e passou por empresas como Toyota, GE, Votorantim e MSD. É coautora de Emoção e Comunicação – Reflexão para humanização das relações de trabalho.
Gestão de pessoas
25 Julho | 2024
5 min de leitura
Gestão de pessoas
16 Julho | 2024
3 min de leitura
Liderança
26 Junho | 2024
5 min de leitura
Liderança
20 Maio | 2024
3 min de leitura
Liderança
16 Maio | 2024
4 min de leitura
Liderança
15 Maio | 2024
2 min de leitura