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Desenvolvimento pessoal
27 Junho | 2023
Gestão de projetos pode ajudar na maternidade
6 min de leitura
Desenvolvimento pessoal
3 min de leitura
Os nascidos depois de 1995 estão encontrando menos portas de entrada; eles prometem um nível sem precedentes de habilidades tecnológicas, mas preocupam quanto às habilidades de comunicação interpessoal
06 de Maio
Você se lembra de seu primeiro emprego depois que saiu da faculdade? Marcou o ponto de virada da adolescência para a idade adulta e foi um tempo para experimentar em primeira mão como o mundo dos negócios realmente funcionava. Só que hoje não é mais assim. As escadas corporativas encurtaram, as opções de carreira parecem ter aumentado e a entrada no mercado de trabalho é frequentemente atrasada. Além disso, há menos portas de entrada e muitos dos que entram saem rápido. Como se dá o ingresso no mercado de trabalho nos dias atuais?
De um modo bem diferente. Segundo a revista Stanford Business, tem havido crescimento em trabalhos não rotineiros altamente cognitivos (incluindo trabalho profissional ou gerencial), ao menos nos Estados Unidos. O economista Robert Gordon observa que, de 1970 a 2009, o trabalho não rotineiro altamente cognitivo cresceu em 60%, enquanto o trabalho repetitivo diminuiu 12%.
Nenhum grupo foi mais afetado por essa mudança do que os trabalhadores iniciantes – a maioria composta pela próxima geração que começa a trabalhar. Isso porque o primeiro emprego costuma girar principalmente em torno de trabalho repetitivo – responder cartas, atender telefonemas ou fazer cópias. Muitos trabalhadores iniciantes não precisavam de um diploma universitário para conseguir um emprego em uma organização estabelecida.
Hoje, as diferentes organizações pedem a seus trainees para analisar dados, realizar pesquisas e programar. Não só um diploma universitário tende a ser requisito básico para entrar, como algumas empresas exigem experiência de trabalho prévia – e específica. Essas mudanças, no trabalho e nas expectativas, mais as recessões econômicas e os avanços tecnológicos, estão causando impacto significativo na força de trabalho.
As organizações precisam fazer evoluir a experiência do “entry level” para aproveitar o melhor dos futuros funcionários e sustentar seu desempenho ao longo do tempo. Só assim darão oportunidades à geração Z, ou “Gen Z”, composta pelos nascidos depois de 1995, que oferecem grandes habilidades tecnológicas ao mercado (embora gerem apreensões sobre a comunicação interpessoal). Como é possível fazer isso?
5 ESTRATÉGIAS
Incluir a geração Z nas empresas pressupõe redesenhar o “entry level” [leia mais sobre isso na revista digital 130-extra] e criar cinco condições cruciais, relativas ao mindset de liderança, segundo estudo da consultoria Deloitte, feito por Carolyn O’Boyle, Josefin Atack e Kelly Monahan:
Apetite para solicitar e atuar sobre a contribuição dos profissionais Z: dadas as amplas diferenças geracionais na força de trabalho e o fato de os tomadores de decisão serem de uma geração diferente da maioria de seus profissionais, é importante criar fóruns para o compartilhamento dos pontos de vista dos mais jovens e garantir que seus valores sejam incorporados à tomada de decisões.
Coragem para romper com a tradição e as regras históricas: os líderes podem precisar convencer seus contemporâneos do imperativo da mudança e fornecer aos jovens as ferramentas necessárias para desempenhar seu papel – comprometendo-se a passar tempo com os profissionais juniores para transmitir conhecimento tácito. Também devem olhar “através” do ecossistema para achar os talentos jovens e lapidá-los.
Abertura ao uso de dados de modos novos: as estratégias de RH se beneficiariam da compreensão mais sutil de engajamento e desempenho do que uma análise de dados rigorosa pode fornecer. Uma análise forneceria insights sobre as motivações mais poderosas de cada talento e como esses fatores se relacionam entre si.
Reconhecimento de que as necessidades individuais podem diferir das tendências geracionais: ao mesmo tempo em que os RHs se preparam para as questões geracionais, é importante lembrar que os profissionais individuais são isso – indivíduos. Eles esperam que sua experiência seja específica para suas preferências e objetivos pessoais.
Um entendimento de que esta geração ainda está crescendo e mudando: muitas previsões foram feitas sobre como os millennials iriam perturbar o mercado de trabalho. Perturbaram, mas não tanto. O mesmo pode ocorrer com a geração Z.
Como dizem por aí, antes tarde do que mais tarde.
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