
Liderança
09 Novembro | 2023
Autoconhecimento para liderar: a diferença entre o estar e ser um grande líder
3 min de leitura
Faz parte da rotina de gestão buscarmos eficiência na equipe, nos processos e em tudo que possa agregar ao resultado último da instituição para a qual trabalhamos. Nada mais justo: a estrutura que mantemos para entregar o que quer que seja custa e quem paga a conta são os consumidores.
Mas quero nesse texto colocar a lupa numa questão bem sutil: qual o preço da eficiência? Gosto de pensar que ela (a eficiência) nunca vem sozinha. Vem junto com alguma potência, que pode ser boa ou má, a depender de como vemos a coisa.
Exemplos nos ajudam aqui: quando dizemos que alguém é eficiente, o que estamos olhando: entregas? forma de fazer as coisas?
Quando olhamos apenas e tão somente as entregas, assumimos um risco. É o tal do “como” fazer as coisas. Entregas a qualquer custo valem menos porque comprometem muita coisa no longo prazo. Entregas que passam por cima de pessoas, que é feita aos gritos e tirando o crédito dos que estão à volta não servem pra muita coisa. Deixam um registro amargo de que os fins justificam os meios, e de a empresa tem cidadãos de segunda classe, leões de chácara, capatazes e senhores feudais (você fez uma careta aqui, eu pude ver).
Sempre ouço com uma certa tristeza os que me dizem que “fulano é muito bom. Não importa o que aconteça, está a dois passos à frente”.
Não acho que devemos ser complacentes com má performance. Não devemos. Feedback serve pra isso. Mas, se queremos mesmo ser exemplos de gestão, e deixar o mundo corporativo um pouco melhor do que aquele que encontramos, há de se equilibrar as coisas. Sempre vai ser possível chegar onde quer que seja respeitando as pessoas à volta. Precisa de um pouco mais de paciência, um pouco mais de diálogo (ou seja, um pouco mais de gestão moderna rs), mas dá pra chegar lá, com um resultado mais robusto e mais duradouro.
Como gestores, nós definimos o custo da eficiência. Ela tem juros bem altos quando olhamos o resultado “nu e cru”. Quando atuamos de forma a estimular o cuidado entre as pessoas, o resultado da eficiência traz ainda bons dividendos. É preciso conversar sobre isso.
Para você que acabou de respirar fundo e pensar que a vida era mais fácil quando você não tinha equipe, tome fôlego e siga em frente. Gestão tem um pouco de técnica e um pouco de arte, mas uma vez que a gente entra nesse contexto, é difícil voltar atrás.
Minha dica: vá com tudo, mas vá com amor. ;)
Viviane Mansi
Viviane é relações públicas e trabalha com comunicação há mais de 20 anos. Ela dedica parte do seu tempo livre à criação de conteúdo. Hoje é diretora regional de Comunicação e Sustentabilidade da Toyota, diretora da ABRH e conselheira da revista HSM Management.
Viviane escreverá mensalmente para a coluna Liderança na ponta da língua.
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