
Desenvolvimento pessoal
27 Junho | 2023
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6 min de leitura
A batalha começa ao acordar todo dia sem apertar o botão de soneca e ao encontrar incentivo para arrumar a própria cama. Parece algo pequeno, não é mesmo? Mas arrumar a própria cama tem um significado muito mais profundo, segundo o atleta e escritor, David Goggins.
Goggins, que já enfrentou diversos problemas de saúde como obesidade e cardiopatia, nos propõe uma reflexão bastante interessante. E se nós tratássemos todos os nossos dias como se fossem o dia da entrevista de emprego mais importante da nossa vida?
Certamente tudo seria diferente. Provavelmente, experimentaríamos uma vida nova, mais plena, mais intensa.
Mas é bem provável que sentiríamos mais medo também, afinal, entregar a nossa “melhor versão” todo dia está longe de ser fácil.
Pense: por que, quando estamos diante de situações cruciais como a entrevista de emprego da nossa vida, o nosso casamento ou a mudança de país, nos preparamos com antecedência e no nosso dia a dia “normal”, não?
Por que é mais fácil apertar o botão de soneca do que levantar no horário correto e nos preparar melhor para o que está por vir?
É porque não gostamos de coisas desconfortáveis.
Todo dia, segundo Goggins, precisamos deixar de ouvir, na nossa mente, o “eu” que nos diz que tudo deve ser fácil e sem obstáculos para que o outro “eu” – aquele que não está satisfeito com a cama desarrumada – possa vencer.
Este outro “eu” é justamente a nossa melhor versão e é esta versão de nós que nos levará onde realmente queremos chegar.
O que precisa ficar claro é que esta é uma jornada que envolve dor, fracassos e quedas. Precisamos estar preparados para muita coisa que a gente “não gosta de fazer”, muita coisa que nos deixa mais “vulneráveis” diante do novo, do desconhecido.
E é aí que está o ponto de virada: quanto mais vulneráveis nos sentimos, mais perto estaremos de vencer a batalha contra nós mesmos.
Em seu podcast Unlocking Us, Brené Brown, estudiosa do conceito de vulnerabilidade e professora da Universidade do Texas, diz que ser vulnerável é justamente aceitar o risco incerto de nos expor emocionalmente diante de outras pessoas.
Praticamente toda situação “nova” é desconhecida e nos apavora. E isso não se trata apenas de um novo emprego ou ter um bebê, por exemplo. Pode ser simplesmente quando começamos a andar de bicicleta pela primeira vez.
Essas situações nos deixam vulneráveis e muitos de nós simplesmente ficamos paralisados. “Estamos tão assustados e com medo de nos expor que paramos de tentar coisas novas e paramos de crescer. E quando paramos de crescer começamos a regredir”, diz Brené.
Bem, o primeiro passo para isso é adotar o FFT (Fucking First Time) que basicamente é entender que, diante de toda situação nova, precisamos:
Comece a se perguntar: Por que estou fora de controle ou por que estou confuso?
Ao tentar responder essas perguntas, nomeie seus sentimentos. Você se sente ansioso com seu futuro? Com raiva por um desentendimento do passado? Ou feliz por ter tudo que sempre sonhou?
Ao ser honesto com você mesmo(a) e com seus entes queridos sobre como você se sente, você poderá finalmente se sentir livre para dar o próximo passo.
Tem uma frase do professor da Universidade de Yale, Marc Brackett que resume bem esta importante lição: “Permita-se sentir. Este é um direito humano”.
Falar sobre suas emoções e sentimentos não vai apenas “tirar um peso das suas costas”, mas vai te dar a habilidade poderosa de eliminar as distrações. Assim você finalmente conseguirá vencer o “eu” que te impede de promover a mudança que você precisa para alcançar seu propósito e a sua própria felicidade.
Fundadora da House Of Feelings, a primeira escola de sentimentos do mundo. Saiba mais em: houseoffeelings.com
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