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Desenvolvimento pessoal

2 min de leitura

Afinal, por que precisamos de retrospectivas?

Na vida pessoal e no espaço corporativo, fazer uma leitura do que ocorreu ao longo do ano tempo é essencial para que possamos compreender o que realmente faz sentido para um próximo ciclo

Colunista Elisa Rosenthal

Elisa Rosenthal

21 de Dezembro

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Artigo Afinal, por que precisamos de retrospectivas?

Chegamos ao mês que tem trilha sonora composta por Simone, Roberto Carlos e Mariah Carey, sabor de uvas-passas, cereja, castanhas e uma série de retrospectivas que vão desde o aplicativo de música, como o Spotify, passando pelo de mobilidade urbana, como Uber; de entregas, como o Rappi, até chegar aos especiais na televisão e às nossas redes sociais.

Afinal, por que fazemos retrospectivas nesta época do ano e, ainda mais, um ano em que ultrapassamos 616 mil mortes pela covid-19?

Relembrar o que vivemos, especialmente nos últimos 365 dias, pode trazer significados e mensagens importantes, como as mudanças que passamos entre tamanhas variáveis externas.

Para contextualizar no âmbito da gestão, retroceder no tempo é fundamental para que possamos entender o que faz e o que não faz mais sentido para o próximo ciclo, em especial quando o modelo de trabalho híbrido se torna uma opção vital para muitos de nós.

Segundo Aristóteles, se nada mudasse, não teríamos consciência do tempo. As mudanças, mesmo que em nossas mentes, viriam justamente pela consciência do "antes" e "depois". Deste modo, a compreensão do tempo dar-se-ia pelo número de movimentos em relação ao "antes" e ao "depois".

Interessante como temos nos relacionado com a pandemia, seguindo este conceito, do que aconteceu antes do isolamento social e do que estamos vivendo após a reabertura.

Lá no começo da pandemia, muito se falou sobre o tal "novo normal", termo que caiu no lugar-comum e hoje, no cenário real de uma nova normalidade, muitos usam as aspas desta expressão até mesmo para minimizar o contexto pandêmico.

Um exame que gera perguntas

Nesta retrospectiva que faço, relendo minhas colunas para este espaço Empresas Shakti, quero que você tenha "consciência Aristotélica" sobre o seu ano, o que se resume em parar para prestar atenção às mudanças que aconteceram no seu antes e depois da pandemia.

É impossível fingir que nada aconteceu, não podemos esquecer as centenas de milhares de mortes, não podemos fechar os olhos para os impactos sociais e econômicos. Trazer para a nossa realidade como mudamos, quais impactos sofremos é essencial para a retrospectiva deste período.

Para isso, trago aqui alguns questionamentos que você pode fazer a si sobre os 12 meses de 2021, trazendo mais clareza para a suas mudanças pessoais, profissionais e familiares:

1. Quando você se sentiu mais vivo?

2. O que o moveu e inspirou?

3. O que você mais ama na sua vida?

4. Pelo que você é mais grato?

5. Quando você se divertiu mais?

6. Em quais ocasiões você foi mais feliz?

À primeira vista, essas perguntas pouco podem fazer sentido quando pensamos em gestão e em universo corporativo. Agora, é fundamental lembrar que o que este ano nos fez perceber, a todo momento, é que o fator humano é essencial, seja no contexto do isolamento social, seja nos avanços tecnológicos impostos pelo período, seja agora, na retomada.

Nesta retrospectiva, lembre-se: você é humano e este é o seu diferencial essencial! Que seu próximo ciclo seja repleto das respostas que você trouxe a si mesmo por meio desta leitura.

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Autoria

Colunista Elisa Rosenthal

Elisa Rosenthal

Elisa Rosenthal é a diretora presidente do Instituto Mulheres do Imobiliário. LinkedIn Top Voices, TEDx Speaker, produz e apresenta o podcast Vieses Femininos. Autora de Proprietárias: A ascensão da liderança feminina no setor imobiliário.

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