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Gestão de pessoas
25 Julho | 2024
A nova “velha” liderança
5 min de leitura
Gestão de pessoas
3 min de leitura
Pessoas nascidas entre os anos 1980 e o final da década de 1990 se interessam mais por qualidade de vida, tecnologia e empreendedorismo. Então, para tê-las em sua equipe, a organização deve ser diferenciada e manter-se fiel ao seu propósito
Thiago Gomes
04 de Outubro
Pessoas nascidas entre os anos 1980 e o final da década de 1990, os millennials, demonstram uma conexão mais forte com temas relacionados à qualidade de vida, ao universo da tecnologia e ao empreendedorismo, quando comparamos com a geração anterior. Por ser um grupo que vivenciou marcos extremamente importantes para a sociedade como um todo, consequentemente, se tornou ainda mais envolvido com temas que, atualmente, seguem em plena evidência, como política e economia.
E no mercado de trabalho não é diferente. A chegada dos millennials como os novos colaboradores fez com que líderes passassem a destinar uma atenção ainda maior para aspectos que, talvez, fossem menos valorizados em um passado não tão distante. Li recentemente na pesquisa Millennial & Gen Z Survey 2023 que, para esta geração, ter um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional é a característica mais admirada e está entre suas principais considerações ao escolher um novo empregador. Além disso, os profissionais dessas gerações valorizam o trabalho remoto e híbrido - formatos flexíveis e que colaboram com o bem-estar na vida pessoal.
Diante do atual cenário, as empresas precisam estar cada vez mais atentas aos aspectos que se tornaram essenciais para atrair e reter bons profissionais que fazem parte deste grupo, com por exemplo:
Cultura de propósito: os millennials procuram empresas com propósitos alinhados com sua visão de mundo e objetivos bem definidos. Para esta geração, as empresas devem demonstrar comprometimento real com suas causas, incorporando essas questões em seus projetos.
Jornada de trabalho flexível: este grupo considera “diferenciadas” as empresas que oferecem horários flexíveis e a possibilidade de trabalho remoto, pelo menos em parte. Isso permite que eles priorizem o tempo com suas famílias e alcancem um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Qualidade de vida: empresas que promovem benefícios e atividades relacionados ao bem-estar físico e mental dos funcionários são altamente atrativas para os millennials. Investir na qualidade de vida no local de trabalho ajuda a reduzir o estresse e a pressão sobre os colaboradores, contribuindo para a prevenção de doenças ocupacionais, como a síndrome de burnout, por exemplo.
Para os gestores os desafios podem variar de acordo com o objetivo organizacional do RH, entretanto, o engajamento no ambiente de trabalho pode se tornar um bom indicador para mensurar a felicidade dos que “já estão” ao mesmo tempo em que pode indicar os caminhos para captar os que ainda “vão chegar”.
Medir frequentemente os aspectos que mais afetam o ambiente de trabalho faz toda a diferença para isso, permitindo compreender o que acontece e melhorar o contexto. Nós, na Smartleader, por exemplo, oferecemos aos clientes um módulo que permite a criação, gestão e análise de dimensões ligadas ao clima e à cultura organizacional.
O fundamental é que o RH estimule o desenvolvimento de uma visão abrangente e detalhada sobre a satisfação, o engajamento e os sentimentos dos colaboradores. Isso será vital para criar um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Além disso, os gestores podem, com os insights, criar planos de ação específicos para melhorar os pontos negativos e impulsionar a produtividade e a satisfação com o trabalho com foco neste público.
Os millennials seguem fazendo suas escolhas e, para tê-los, as empresas precisam manter-se atentas, com alternativas que as façam ser diferentes e contribuam para alcançar as novas gerações que ingressam no mercado.
Thiago Gomes é CEO do Smartleader, plataforma que ajuda departamentos de RH e líderes na gestão de desempenho de suas equipes.
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