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O futuro dos serviços financeiros

Em tempos de discussão sobre reforma bancária, um alerta é reforçado: que os bancos acompanhem as mudanças de comportamento dos consumidores, motivadas pelas novas tecnologias.

John Hull

22 de Maio

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Artigo O futuro dos serviços financeiros

Na década de 1980, fazer uma reserva em um voo de Nova York a Londres exigiria do cliente entrar em contato com um agente de viagens, que precisaria verificar os assentos disponíveis, escolher um e seguir um longo processo até finalmente concluir a reserva. Hoje esse mesmo cliente pode fazer a reserva sozinho, no site da companhia aérea. O que aconteceu foi o que chamamos de “desintermediação” – ou seja, o agente de viagens, como intermediário, deixou de ser necessário.

Isso não quer diz que o setor de turismo não precisa mais de nenhum tipo de intermediação. Serviços online como Expedia e Travelocity, por exemplo, surgiram para ajudar as pessoas que querem comparar preços entre hotéis e companhias aéreas rapidamente. Mas a natureza dos intermediários mudou significativamente, o que leva à ausência da interação com seres humanos na maioria dos casos. O processo pelo qual são criados novos intermediários com base na tecnologia, como Expedia e Travelocity, é chamado de “reintermediação”.

A desintermediação seguida pela reintermediação é um padrão comum quando há uma mudança tecnológica. Assim como os agentes de viagens da década de 1980, bancos e outros serviços financeiros são intermediários, e hoje correm o risco de ter os serviços que oferecem descontinuados. Repassemos, em primeiro lugar, quais são as disrupções esperadas.

DISRUPÇÕES NOS SISTEMAS DE PAGAMENTO

A tecnologia já vem exercendo um impacto enorme na forma como pagamentos são realizados. Na prática, passamos do dinheiro vivo e dos cheques para os cartões de débito e crédito e, mais recentemente, para os meios de pagamento em dispositivos móveis. Em muitos aspectos, os países em desenvolvimento vêm avançando ainda mais nessa direção do que os países desenvolvidos, em parte porque os sistemas tradicionais de pagamento ainda não estavam tão bem-estabelecidos nesses lugares.

Os atributos-chave de um sistema de pagamento digital são velocidade, conveniência, segurança, simplicidade e custo. Assim, serviços como o PayPal funcionam com uma carteira digital: armazenam os dados do consumidor, que passa a utilizá-los como forma de pagamento, tanto no computador como em aplicativos para telefones celulares e tablets. [O PayPal opera no Brasil e tem rivais como PagSeguro e MercadoSeguro, entre outros.] 

Segurança é uma questão fundamental para todas as formas de pagamento. Dezenas de bilhões de dólares são perdidos todos os anos devido a fraudes nos cartões de crédito. Os chips e recursos similares ajudam, mas não eliminam o problema.

Vamos assistir provavelmente a grandes mudanças na forma como as fraudes serão evitadas no futuro. Atualmente, as carteiras digitais já são consideradas mais seguras do que os cartões de crédito, e muitas instituições, incluindo os bancos, estão analisando o uso da “autorização biométrica” para as operações.

Quem arca com os custos das fraudes são as empresas que oferecem os sistemas de pagamento, e os repassam ao mercado na forma de tarifas. O PayPal, por exemplo, cobrava 2,9% mais US$ 0,30 por transação em meados de 2017. Os comerciantes, por sua vez, repassam a tarifa para os consumidores. Todos, portanto, têm interesse em reduzir as fraudes, e novas abordagens para tornar pagamentos mais seguros são sempre bem-vindas.

Na Índia, fazer com que um número maior de pessoas passe a integrar o ecossistema financeiro é um objetivo importante, e as iniciativas nesse sentido já estão pavimentando o caminho para uma sociedade sem circulação de moeda. O governo implementou a identificação por biometria para mais de um bilhão de habitantes.

Essa medida também tem a vantagem de permitir que alguns benefícios sociais oferecidos pelo governo cheguem à população sem a necessidade de intermediários. No entanto, alguns podem argumentar que pedir que as pessoas forneçam informação biométrica é uma violação inaceitável da privacidade, e isso pode fazer com que avanços demorem a chegar aos países desenvolvidos.

Alguns sistemas de pagamento possibilitam que os usuários peguem dinheiro emprestado. As taxas de juros cobradas pelos cartões de crédito são muito altas, mas é preciso lembrar que os consumidores têm a vantagem de um crédito “grátis” no período que antecede a data de pagamento. Para competir com esse benefício, o PayPal oferece 14 dias de crédito “grátis”.

Que outros serviços podem surgir para tornar os sistemas de pagamento mais atraentes? Muitas pessoas precisam enviar recursos regularmente para parentes que vivem em outros países e as operações de câmbio envolvidas nessas transações provavelmente vão se tornar mais convenientes e competitivas.

Nos negócios B2B, devem ser desenvolvidas opções de hedge cambial capazes de competir com as que atualmente estão disponíveis nos bancos. Fintechs também podem surgir para oferecer análises sofisticadas sobre a venda de moedas, a fi m de ajudar as empresas a compreender melhor seus clientes, ou fornecer serviços de contabilidade.

É claro que, pelo menos por algum tempo, sempre vão existir aqueles que preferem dinheiro vivo. Em parte, por terem histórias complicadas com crédito ou alto nível de aversão ao risco. A Amazon reconhece isso e permite que os clientes abram uma conta com varejistas selecionados e que depositem dinheiro ali. Quando fazem um compra, o valor é debitado da conta.

Por fim, um aspecto importante da digitalização de pagamento é o fato de ficar bem mais fácil colher dados sobre os gastos de uma pessoa. Isso pode ser útil para os bancos na hora de tomar decisões sobre concessão de crédito.

DISRUPÇÕES NOS EMPRÉSTIMOS

A tecnologia pode automatizar o processo de tomada de decisões de empréstimos? Muita gente acha que sim. Em alguns grandes bancos, os profissionais dessa área vêm sendo substituídos por sistemas baseados em machine learning. Com o volume adequado de dados sobre as experiências de empréstimos da instituição, acredita-se que um algoritmo possa separar as propostas de empréstimo com bom potencial, da mesma forma ou até melhor do que um ser humano, com a vantagem de a máquina, em princípio, ser mais objetiva na análise.

Os empréstimos P2P (peer-to-peer) envolvem desintermediação seguida de reintermediação. Os bancos não são mais intermediários, mas novos intermediários surgiram para oferecer serviços como:

  • plataformas online em que conectam quem precisa e quem disponibiliza crédito;
  • verificação de dados do tomador de empréstimo, como identidade, conta bancária, emprego, renda e assim por diante;
  • avaliação do risco de crédito representado pelo potencial tomador e, se a proposta é aprovada, cálculo da taxa de juros adequada;
  • cobrança de pagamentos em atraso. [No Brasil, exemplos de plataformas P2P são Nexoos, Biva e Tutu Digital.]

Quem procura as plataformas P2P para conseguir um empréstimo já foi recusado pelos bancos, portanto os juros podem ser mais elevados do que os de operações convencionais de crédito – porém são mais baixos do que as dos cartões de crédito e de outras fontes para clientes com risco de moderado a alto.

Plataforma de empréstimos P2P, como Prosper e Lending Club [nos EUA], atribuem uma classifi cação de crédito para as pessoas de forma semelhante ao modelo adotado pelos bancos. O Lending Club, por exemplo, categoriza os potenciais clientes em uma escala de A até G. O juro cobrado de tomadores de empréstimos mais mal avaliados é maior do que aqueles que recebem nota A, mas a expectativa de perdas por não pagamento também é mais elevada. Estatísticas do Lending Club mostram que tanto as taxas de juros como as perdas registradas pela plataforma são maiores do que na maioria das operações de crédito feitas pelos bancos; no entanto, os retornos líquidos anuais obtidos pelos investidores são, em média, bastante atraentes quando comparados a outras oportunidades de investimento.

As taxas de administração cobradas nos empréstimos P2P também costumam ser bem altas. No Lending Club, variam entre 1% e 5% do montante emprestado ao ano. Quem empresta o dinheiro paga taxa de serviço, que costuma ser de 1%.

Várias plataformas são criticadas por não correrem nenhum risco nas operações – se os empréstimos não apresentam o desempenho esperado, o investidor que emprestou o dinheiro arca com todo o custo. Uma exceção é a Upstart, fundada por ex-funcionários do Google em 2014. O modelo da Upstart é diferente da forma de atuar do Lending Club e da Prosper. A plataforma cobra taxas apenas de quem toma o empréstimo e utiliza o dinheiro arrecadado para reembolsar os investidores caso o empréstimo não seja pago. Dessa forma, ela se compromete com o desempenho da operação. As avaliações de risco da Upstart têm se mostrado bastante precisas e a plataforma vem crescendo rapidamente.

Os empréstimos P2P, porém, não são imunes a escândalos. O fundador do Lending Club, que se tornou uma companhia de capital aberto por meio de IPO em 2014, teve de renunciar em 2016 em função de um escândalo de governança. (A empresa, porém, parece ter se recuperado.)

Na China, investidores do setor varejista perderam bilhões de dólares em ocorrências em que operadores de plataformas P2P simplesmente desapareceram com o dinheiro que seria emprestado. Isso levou a medidas duras por parte dos órgãos reguladores chineses.

A verdadeira questão no horizonte dos empréstimos P2P é se esse tipo de negócio conseguirá fazer incursões pelas operações tradicionais dos bancos. A modalidade P2P vai se tornar uma opção amplamente utilizada para financiar a compra de carros ou de imóveis? Será utilizada com mais frequência pelo mundo corporativo?

DISRUPÇÕES NA GESTÃO DE PATRIMÔNIO

Tradicionalmente, a gestão de patrimônio é uma área muito lucrativa para os bancos. As taxas administrativas cobradas pelas instituições ficam entre 1% e 1,5% do montante investido, ao ano, e podem ser ainda mais altas quando custos ocultos associados a fundos de investimentos, por exemplo, são levados em consideração.

Uma vez que a disposição aos riscos de um cliente tenha sido avaliada, a gestão do patrimônio envolve identificar os investimentos mais adequados para ele. Opções semelhantes são frequentemente recomendadas a todos os clientes com perfil parecido, o que facilita o trabalho de administração do patrimônio.

John Bogle deu o passo inicial no sentido de reduzir os custos de investimentos com o primeiro fundo de índices, em 1975. Desde então, os fundos de índices se tornaram muito populares, cobrando taxas de apenas 0,15% e, atualmente, sem intervenção humana na administração.

Os robôs consultores de investimentos apareceram pela primeira vez por volta de 2010. [No Brasil, o fenômeno remonta a 2015, e é observado em empresas como Magnetis, Vérios, Warren e Alkanza.] Na maioria dos países, eles precisam ter um registro nas autoridades reguladoras [no Brasil inclusive]. Exemplos como Wealthfront e Betterment oferecem plataformas digitais em que os investidores podem mostrar suas preferências no que diz respeito à disposição para o risco. A partir daí, um portfólio é escolhido e será “reequilibrado” sempre que necessário. A participação humana no processo é bem pequena e as taxas cobradas são mais baixas do que as cobradas tradicionalmente na gestão de patrimônio, em geral 0,5% a 0,75% do montante investido por ano.

Alguns bancos e outros gestores de patrimônio estão atualmente respondendo a essa concorrência oferecendo seus próprios serviços automatizados de gestão de patrimônio. Na verdade, as instituições que não conseguirem fazer isso dificilmente sobreviverão. Fornecedores de fundos mútuos de índice, como o Vanguard, também são ativos nesse campo.

Os robôs consultores estão fazendo com que a orientação sobre investimentos se torne disponível para uma gama mais ampla de pessoas. Investidores podem começar geralmente com apenas US$ 500 ou US$ 1.000, enquanto um gestor tradicional de patrimônio demanda um investimento mínimo de US$ 50 mil.

Essa modalidade de investimento tende a atrair pessoas jovens com pequenos montantes em dinheiro, mas paulatinamente atinge uma gama bem mais ampla de investidores, incluindo aqueles com capital e alto rendimento, que começam a usar os serviços. Robôs consultores tornam mais fácil para os clientes depositar regularmente nos fundos e, assim, desempenham um papel importante na sociedade, estimulando as pessoas a poupar.

Até agora, a principal inovação envolvendo os robôs tem sido a oferta de serviços de modo mais inovador e barato, atraindo muitos investidores. As estratégias de investimento, porém, são semelhantes àquelas que há anos vêm sendo utilizadas pelo setor. As abordagens relativas às taxas também são geralmente incorporadas aos próprios conselhos de investimentos.

Há muito espaço para que essas estratégias se tornem mais sofisticadas: os investimentos podem ser mais diversificados internacionalmente e em diferentes setores de atividade, e também podem ser mais efetivos do ponto de vista dos objetivos dos investidos, levando em consideração, por exemplo, a idade e os planos de aposentadoria das pessoas.

Em 1992, Fischer Black e Robert Litterman, do banco Goldman Sachs, publicaram um modo amplamente utilizado de como incorporar os pontos de vista dos investidores a respeito da seleção de portfólio de investimentos.

A tecnologia pode proporcionar formas de expandir a abrangência das alternativas oferecidas aos investidores. Novas perspectivas podem ser apresentadas, convidando os investidores a escolher entre elas. Pode ser possível até deixar que os investidores influenciem a definição do portfólio de um modo menos estruturado.

Investidores humanos estão sujeitos a um grande número de vieses cognitivos: resistem a vender quando registram perdas, ficam correndo atrás de tendências e muitas vezes deixam o mercado quando deveriam insistir no longo prazo. É a capacidade de evitar esse tipo de atitude que distingue um investidor profissional de um amador, inclusive.

Os robôs podem ajudar a impedir que investidores sejam vítimas de pensamentos enviesados como esses, desenvolvendo maneiras inovadoras para isso. Também podem ser empregados de maneira combinada com outras inovações financeiras, de modo que uma parte dos clientes de fundos possam utilizar empréstimos P2P, por exemplo.

Os robôs já são uma realidade no cenário dos serviços financeiros e tendem a ser cada vez mais utilizados à medida que a geração do milênio acumule patrimônio. Para essa geração, é muito mais “legal” investir usando seu telefone celular do que fazer isso em uma visita a uma agência bancária.

No entanto, vale a pena ter cautela: os mercados registraram um desempenho muito bom nos anos que se seguiram ao advento dos robôs consultores, em 2010. Esse apelo pode diminuir com o eventual declínio do mercado e se os clientes que utilizam a tecnologia reclamarem de perder dinheiro. Será preciso educar as pessoas sobre os altos e baixos e a importância de se concentrar no longo prazo.

COMO RESPONDER ÀS MUDANÇAS

O que os bancos podem fazer? Eles devem se engajar nas disrupções tecnológicas, em vez de ficar na expectativa de que sejam só uma marolinha passageira. Mais do que isso, devem avaliar como o comportamento do consumidor está sendo afetado pelas novas tecnologias, e tomar as medidas necessárias para mudar seus modelos de negócio conforme tais tendências.

É famosa a história da Kodak, que não conseguiu acompanhar as mudanças de comportamento das pessoas em relação à fotografia e, assim, não sobreviveu à nova tecnologia. Muitos podem argumentar que as instituições financeiras não são tão vulneráveis quanto a Kodak, uma vez que as pessoas estão menos inclinadas a experimentar novidades na forma de lidar com o dinheiro do que no modo como tiram fotos. Talvez. Ainda assim, há importantes sinais de alerta no ar, aos quais os bancos devem estar preparados para responder, como estes:

1º sinal. A publicação Millennial Disruption Index indica que 71% dos integrantes da geração Y nos Estados Unidos prefeririam ir ao dentista a ter de ouvir o que os bancos têm a lhes dizer.

2º sinal. 73% dos millennials gostariam de resolver suas necessidades fi nanceiras por meio do Google, da Amazon, da Apple, do PayPal ou do Square. Aliás, os millennials elegeram quatro grandes bancos norte-americanos entre suas marcas “menos amadas”.

A Kodak acabou se tornando irrelevante diante do advento das câmeras digitais incorporadas aos smartphones e, naturalmente, as instituições financeiras não querem que aconteça o mesmo com elas. As instituições financeiras não são a Kodak. Elas já reconheceram a necessidade de oferecer aplicativos para dispositivos móveis que permitam que as pessoas façam pagamentos, gerenciem seus investimentos e acessem outros tantos serviços, por exemplo. No entanto, parece ainda faltar a elas engajar-se na própria mudança tecnológica.

O fato é que a transformação tecnológica no setor financeiro vai seguir avançando em ritmo acelerado. Em muitos casos, deve erodir as fontes de lucro em que os bancos costumavam confiar, provenientes de suas atividades mais tradicionais – como aconteceu com a Kodak. O desafio continuará sendo o de ter flexibilidade sufi ciente para se adaptar.

Os novos serviços criados pelos bancos devem ser práticos e desenhados para que pessoas jovens achem que são “legais” e os mais velhos os considerem fáceis de usar. Algumas instituições financeiras desenvolveram novas soluções dentro de casa, outras atraíram startups que já haviam inovado e outras ainda estabeleceram parcerias com startups para inovarem juntas.A primeira alternativa – embora seja a mais barata e a mais atraente para muitas das instituições do setor financeiro – pode acabar se mostrando bem difícil, ante a cultura acomodada que permeia as grandes companhias. Os outros dois caminhos podem ser utilizados como modo de desafiar a cultura e acelerar a mudança – e, como alguns bancos já descobriram, há vantagem em criar uma unidade organizacionalmente autônoma para isso.

Para sobreviver às forças disruptivas, os bancos terão de cortar custos reduzindo significativamente o número de agências que possuem e o número de pessoas que empregam.

PREVISÕES PARA O SETOR FINANCEIRO

Vale a pena entender algumas das tendências já mapeadas.

  • Cheques e cartões de crédito vão desaparecer por completo. Carteiras digitais instaladas em smartphones se tornarão o padrão.
  • A identificação biométrica será utilizada para tornar os pagamentos mais seguros. 
  • Os bancos centrais de alguns países vão preferir passar do papel moeda para a moedas digitais e, com isso, as transações em moedas digitais vão se tornar mais amplamente aceitas.
  • Máquinas que aprendem (machine learning) serão capazes de realizar diversas tarefas, como avaliação de crédito e detecção de fraudes, e o farão de modo muito melhor do que os seres humanos.
  • Os registros serão mais seguros e rápidos com blockchain e outras tecnologias.
  • Grandes empresas de seguros continuarão a existir, mas os corretores e os agentes vão desaparecer. As seguradoras terão acesso a um número inédito de dados e se valerão da inteligência artificial para avaliar risco de forma mais precisa. Haverá parcerias entre companhias de seguros e empresas de tecnologia para oferecer serviços nessa área de formas inovadoras.
  • Os processos de investimento e empréstimos passarão por grandes mudanças. Crowdfunding e empréstimos P2P (peer-to-peer) serão cada vez mais usados. Alguns dos grandes bancos atuais sentirão necessidade de oferecer esses serviços. Será raro para os fundos se manterem ociosos por quaisquer períodos de tempo, e a facilidade para tomar dinheiro emprestado e investir fará com que um número maior de pessoas faça parte do ecossistema financeiro.
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Autoria

John Hull

Professor da Rotman School of Management e autor do livro Risk management and financial institutions. Este artigo é comemorativo da quinta edição da obra.

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