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Olhando mais para a liberdade e menos para o controle, devemos ter em mente que as pessoas precisam de autonomia para decidir em qual contexto conseguem produzir mais e melhor
Viviane Mansi
16 de Junho
Um dos receios da gestão ao adotar o trabalho remoto é como medir a produtividade. Será que as pessoas trabalham da mesma forma como se estivessem nos escritórios? Tivemos pelo menos um ano e meio para avaliar as lições desse novo jeito de trabalhar. O que esses meses nos ensinaram?
O resultado depende de vários detalhes, mas essencialmente de como medimos sucesso. Se sucesso pode ser resumido na quantidade de horas trabalhadas, talvez tenha sido bem útil – trabalhamos mais em casa. Os dias se tornaram mais longos e é difícil colocar um ponto final ao encerrar o dia.
Estamos mais concentrados? Depende das situações com as quais lidamos no formato de “home-tudo”. Para algumas pessoas, o trabalho remoto foi sensacional, mas para outras têm sido bem desgastante, provando, uma vez mais, que uma solução única, com tanta diversidade de necessidades, sempre deixa a desejar. Bom mesmo é poder decidir em qual contexto nossa produtividade aumenta e optar por ele.
Mas quando a gente sai desse jeito já consolidado de ver as coisas, vem outra grande e linda oportunidade: medir a entrega.
Por que será que isso, que é o que importa no final das contas, parece ser mais difícil? Meu palpite é de gostamos muito de controlar. Ai, que delícia que é isso. Mas a gente controla apenas algumas coisas (a quantidade de horas trabalhadas, os dias por semana em que vamos fisicamente para o escritório, as ações executadas).
Medir sucesso, realizações e entregas é mais difícil. Isso ocorre porque a gente tem que dar liberdade. E isso incomoda. Difícil também porque é um exercício mais completo de planejamento, visão de futuro e de estabelecer “objetivos fim” e não “objetivos meio”.
Liberdade tem sido moeda cada vez mais valiosa e difícil de lidar. Exigirá de nós mais soft skills, um bom exercício de liderança, de empatia e de confiança.
Trabalho é uma responsabilidade, claro. Liberdade, então, é uma responsabilidade e meia. No entanto, vale cada minutinho desse exercício. Quando tivermos mais foco no resultado final (e não nos controles rotineiros) a empresa tende a crescer de forma exponencial. As pessoas também.
Observação importante: acredito em processos, não em controles. Esses sempre aparecem quando há sujeira debaixo do tapete.
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Viviane Mansi
Viviane é relações públicas e trabalha com comunicação há mais de 20 anos. Ela dedica parte do seu tempo livre à criação de conteúdo. Hoje é diretora regional de Comunicação e Sustentabilidade da Toyota, diretora da ABRH e conselheira da revista HSM Management.
Viviane escreverá mensalmente para a coluna Liderança na ponta da língua.
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