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“Água não deveria ser vista como elemento abundante. Há todo um processo que se perde por não entendermos o ciclo fechado”, destaca Head de Sustentabilidade da Sabesp no Favela Day, no SXSW

A preciosidade do componente hídrico precisa ser colocado em um sistema fechado para ser melhor cuidado e é nossa tarefa perpetuar este letramento deste recurso natural

Guilherme Batista

10 de Março

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Artigo “Água não deveria ser vista como elemento abundante. Há todo um processo que se perde por não entendermos o ciclo fechado”, destaca Head de Sustentabilidade da Sabesp no Favela Day, no SXSW

No painel sobre o Futuro das Cidades e o Ciclo da Água do Favela Day, no SXSW 2024, participaram Virgínia Ribeiro, Head de Sustentabilidade da Sabesp, Kdu dos Anjos, CEO da Lá da Favelinha e Sócio do Coletivo Levante, Pedro Sutter, Chief Sustentability, Risk & Compliance Officer na CCR, e foi mediado por Eco Moliterno, CCO da Accenture.

Diversas questões cruciais foram abordadas em relação à gestão urbana, sustentabilidade e nossa relação com a água. Virgínia Ribeiro, da Sabesp, enfatizou a importância de repensar este componente vital como um recurso finito. Isso, segundo a especialista, é crucial para trazer soluções de ciclo fechado e reduzir o impacto ambiental.

“Muito dos nossos problemas são pela falta de cuidado e achar que a abundância compreende usar sem mediação alguma”, destacou a Head de Sustentabilidade.

Além disso, em sua fala inicial, compartilhou projetos inovadores, como a captura de gás metano para a produção de biocombustível, reuso de água em indústrias e utilização do lodo como fertilizando orgânico.

Kdu dos Anjos trouxe à tona a questão da moradia nas periferias e o uso da arte na concepção de soluções habitacionais. Ele ressaltou a importância de compreender as necessidades individuais dos moradores e destacou projetos que visam melhorar a eficiência térmica das casas, como o uso de tijolos horizontais.

Quando questionado sobre a questão da mobilidade para o desenvolvimento econômico e social, Pedro Sutter, da CCR, mencionou projetos que visam melhorar a infraestrutura de transporte, como o metrô de Salvador, que reduziu significativamente o tempo de deslocamento dos usuários e está prospectando a automação de suas ações pelas plataformas.

No que diz respeito às tendências futuras, Virgínia destacou a implementação de tecnologias de Internet das Coisas (IoT) para o saneamento, como hidrômetros inteligentes, enquanto Kdu compartilhou seu próximo projeto de uma Galeria de Arte acessível em realidade aumentada e virtual.

Ao final do painel, Kdu emocionou a plateia ao recitar um poema autoral, dando voz à vida e às experiências dos moradores das periferias urbanas, destacando a importância da inclusão e da representatividade nos debates sobre o futuro das cidades.

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Colunista

Guilherme Batista

Editor da HSM Management. Mestre em Comunicação e Processos culturais, com ênfase em Inteligência Artificial e Semiótica.

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