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Gestão de pessoas
25 Julho | 2024
A nova “velha” liderança
5 min de leitura
Liderança, times e cultura
2 min de leitura
O momento da Gerando Falcões, na Casa SP, trouxe uma perspectiva crítica sobre o crescimento do fenômeno cultural da Favela e o impacto pode ser tão grande que fez Kondzilla afirmar: “sorte dos gringos que não falamos inglês!”
Guilherme Batista
11 de Março
Existe uma grande geração “Nem-nem”, como dizemos. São jovens que não estão trabalhando ou estudando. Para Edu Lyra, isso é um “tiro no pé” e o maior sentido é: são pessoas que acabarão indo contra a direção necessária para tornar a própria relação social sustentável.
Um dos assuntos tratados na palestra, que contou com a presença de Marilia Marton, Secretária do Governo do Estado de São Paulo, ao lado de seu co-colaborador Armando Júnior e Renato Barreiros, da Fábrica de Cultura, foi a questão da educação e da capacitação no trabalho.
Kond, empresário e produtor da Kondzilla, maior portal e produtora de funk do Brasil há pelo menos 15 anos, destacou a importância de olharmos as produções muito além da própria manifestação cultural. A tendência, para o empresário, é olhar estes processos com olhares mais pedagógicos e educacionais e isso precisa também ser a complexidade que a indústria digital precisa ter.
“Há particularidades de comunicação e nichos, seja na Microsoft, BTG, Google. É uma tendência que isso ocorra e cada vez mais será necessário ter essa perspectiva. Integrar e treinar precisa ter essa capacitação constante e assim podermos garantir que estes trabalhos também sejam acessíveis para a economia criativa”, destacou Kond.
Kond ainda fez menção ao quanto o “mindset” precisa mudar e é tarefa nossa perpetuar a ideia de que a educação é sim o futuro, se tratando em questões de capacitação e cada vez mais referenciais.
Quando a questão foi “O que teremos que acertar?”, a palestra passou a discutir sobre o crescimento da cultura da periferia de São Paulo. É bem claro, inclusive por todos os paulistanos, o quanto a cultura da favela ressoa na cidade e no mercado, como um todo.
O estilo, as músicas, a maneira de comemorar e o tamanho do mercado cresceu exponencialmente nos últimos dez anos. Renato Barreiros, da Fábrica de Cultura, destacou o quanto é necessário ganhar espaço e até internacionalizar com o tamanho que poderia ter.
Na moda isso já chegou às passarelas de Paris e Itália. Cada vez mais outros tipos de estéticas brasileiras, como o futebol, dão forma a essa escala e mostram um potencial gigantesco que isso pode ressoar em diferentes pontos geográficos em um futuro não tão distante.
“O projeto precisa continuar como missão do Estado. Precisamos não desistir e dar continuidade aos projetos como uma inteligência de nação. Não podemos desistir de nada e de ninguém”, destaca Edu Lyra.
Editor da HSM Management. Mestre em Comunicação e Processos culturais, com ênfase em Inteligência Artificial e Semiótica.
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